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Em meio aos campos,

Vejo rosas,

Nas rosas

as flores,

Flores da vida,

De uma vida que poderia,

Poderia sim,

Poderia sim ter mais beleza,

E na beleza,

Força para vencer aquilo que não é belo.

Grande debate humano existe entre aquilo que é belo ou não. Mas o que seria o belo. Depositamos em muitas coisas belezas que, verdadeiramente, elas não possuem. Coisas que poderiam ser vistas como simples, porém possui grande relevância em nossa sociedade.

Quanto valor depositamos no dinheiro. Não estou a falar daquele ou daquele outro produto, mas do dinheiro. Poderia citar um produto qualquer. Porém, não faço isto, pois acredito que todos os produtos possuem belezas, e pode fazer a diferença em nossa vida. Para muitos um chocolate pode ser um grande auxílio em momento de dor. Para outrem um belo quadro pode nos retirar de um momento agudo de nostalgia.

Cada monumento, cada objeto, cada coisa possui seu segredo e nos pode levar para outro mundo. Neles não contém dinheiro. Mas, muito dirão: Eu comprei isto por tal valor. Comprou sim, comprou o material, aquilo que é acidental, mas a essência nunca. Os objetos que possuímos são nós que colocamos sua essência, seu sabor, sua razão de existir.

Possa que alguns digam que um jarro somente possui como finalidade servir de base para rosas que embelezarão a casa. Não é somente isso. Sua beleza somos nós que colocamos. Um ramalhete de flores não deixa ninguém feliz, não nos conduz a beleza, são nossos olhos que deposita esses sentimentos nela. É nossa forma de ver o mundo que deixá-lo-á bonito, não é sua própria natureza.

Tudo Deus fez para nós, somos felizes porque queremos, também somos infelizes porque queremos. Tudo gira a nossa volta, caba a nós dar as paradas necessárias para que ele não nos deixe zonzos, sem saber onde estamos.

E o dinheiro? O dinheiro é uma invenção maléfica. Não deveríamos dar tanta importância para ele, pois somente serve para nos garantir o pão de cada dia, não deveria ser fonte de desgraças, nem de graças, de realizações, ou, quiçá, de desilusões.

Não ponha muita consideração no valor que o dinheiro dar as coisas, mas no valor que tem as coisas.